Este é o título de uma reportagem do jornal ZERO HORA de hoje e a conclusão do autor é de que não sabemos solucionar nossas próprias mazelas. Penso que este artigo tem suas certezas em parte, só que ele não aborda causas que poderiam estar por detrás deste comportamento. Se reagimos passivamente a questões e situações que deveriam ser urgentemente respondidas, ou seja, não respondendo, ou por outro lado temos explosões de cólera em situações que não exigiriam mais do que um tantinho de paciência não será talvez porque existe uma hegemonia cultural e educacional que manda ser cordato com o chefe que gosta de humilhar e discursar que o emprego é um favor? Que os salários baixos podem ser inúmeras vezes frutos de uma situação absolutamente interesseira dos grandes patrões que não admitem diminuir um tostão de seus lucros e exploram deliberadamente a força de trabalho de muitos? Que o sistema capitalista apresenta sua lógica perversa travestida de muito blush e batom?
Diz o autor, ainda, que os governantes sabem que tem de investir na educação, mas não o fazem. Será uma faltinha de discernimento ou uma grande e deliberado planejamento de serem felizes sozinhos, com medidas miraculosas veiculadas através de uma educação pobre para o povo não perceber estas intenções?
As impossibilidades não se apresentam da parte de quem tem poder por falta de capacidade de resolução, mas pela falta de vontade de resolver. E para aqueles que “sofrem esta educação na Escola, na Igreja, no trabalho só resta agredir o funcionário mais próximo enquanto os outros se deliciam com estes rounds de pobres miseráveis x pobres bobos.
sexta-feira, 13 de abril de 2007
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